Wednesday, August 30, 2006

"AS MELHORES MÚSICAS DO CINEMA"

Olá amigos, gostei dessa brincadeirinha de colocar vídeos aqui no VFSC...então estava pensando...faz tempo que não faço uma listinha...aquela que sempre faço...aviso que é sempre o meu ranking e adoraria que meus amigos também fizessem um ranking e claro me mandassem através dos comentários...

Mas vou deixar de papo e começar essa listinha...com "As Melhores Músicas do Cinema" começando com os anos 80...foi uma verdadeira cachoeira de sucessos...hits...que nos atormentavam nas rádios e tv...pois bem...segurem seus corações e vamos nessa...

Sempre lembrando que os vídeos podem ou ser vistos aqui ou senão no www.youtube.com


5º Lugar vai para...



Ray Parker Jr. e o tema de "Ghostbusters" (1984)...era tema inclusive do "Perdidos na Noite" do Fausto Silva na Band e na Record


4º Lugar vai para...



Cindy Lauper e o tema de "The Goonies" (1985)...se chamava "Goonies are good enough" e o vídeo clip era um verdadeiro curta metragem...é bem divertido


3º Lugar e medalha de Bronze vai para...



Survivor e seu "Eye of the tiger" da série Rock...ela aparece nos filmes... "Rock III" (1982) e Rock IV (1985), é tema também de acadêmias em todo o mundo...quando se trata de fazer algum exercício ou alguma cena que inclui luta...um hino nacional do esporte (que bobagem...rsrsrs)


2º Lugar e uma merecida medalha de prata vai para...



Sim amigos...Irena Cara e o eterno "What a feeling" tema do "Flashdance" (1983)...a música entra no final do filme...levando sua protagonista Jennifer Beals a se sair bem em sua coreografia para os rigorosos professores de uma acadêmia de dança que fazem uma pré-seleção de suas alunas...a música passa a ser uma das personagens...um momento bonito...acho que vou chorar...rsrsrs


Atenção e o 1º Lugar e medalhe de ouro vai para...



Peter Cetera e a belíssima "Glory of Love" do filme "Karate Kid II" (1986)...a música faz parte de uma cena linda...entre o par romântico do filme, Daniel Sam (Ralph Macchio) e Kumiko (Tamlyn Tomita)...que anda por pedras a beira-mar e encontram um castelo abandonado...e Peter Cetera vocalista do Chicago dá o tom lírico e terno desta imagem...

Ai...ai...ai...os anos 80 foram cheios desses filmes com música tema...para dar mais emoção ou simplesmente pra divulgar o filme...conforme seja o propósito...essa são minhas 5 músicas favoritas de filmes dos anos 80...um abraço e beijos a todos

Divirtam-se e até mais...

Friday, August 25, 2006

Uma homenagem ao Steve Martin...rsrsrs...que destruío a verdadeira
alma da Pantera Cor-de-Rosa

Tuesday, August 22, 2006

“25 ANOS SEM O MESTRE GLAUBER ROCHA”

Hoje é um dia pra se lembrar, há 25 anos o Brasil perdia o seu maior mestre do cinema, Glauber Rocha. Cinéfilo, crítico, teórico e diretor de cinema, escritor (autor do romance Riverão Sussuarana), Glauber comandou o programa televisivo Abertura, transmitido em 1979 pela extinta Rede Tupi, e foi polemista até sua morte, causada por problemas pulmonares, em 22 de agosto de 1981.

Glauber no início dos anos 60, propôs a criação de um cinema brasileiro que mostrasse a miséria da maior parte do povo e que, para isso, utilizasse imagens e elementos culturais das classes exploradas. Tratava-se de uma arte “nacional-popular”, com filmes orientados politicamente realizados em um momento de acirramento ideológico. Ao afirmar que cinema se faz com “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, o artista defendia a utilização dos meios de produção artística a serviço da transformação social.

Glauber criou marcos no cinema nacional como Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, (1969). Que abordavam temas brasileiros, temas do árido sertão nordestino, temas sobre cangaceiros, coronéis e a eterna luta contra a fome, a desigualdade e a injustiça das leis dos homens.

Com o agravamento da situação política no Brasil, a partir de dezembro de 1968, quando foi promulgado o Ato Institucional 5, Glauber continuou sua carreira no exterior, ao longo da década de 1970. Em Cuba, realizou o documentário intitulado “História do Brasil”; no Congo, dirigiu o longa-metragem “O Leão das Sete Cabeças”, novamente denunciando a exploração causada pelo imperialismo multinacional nos países do Terceiro Mundo, colonizados e empobrecidos.

Na Europa, fez os filmes “Cabeças Cortadas” e “Claro”, participando, ainda, de “Vent D´Est”, de Jean-Luc Godard, um dos cineastas que o inspirou, ao lado do espanhol Luis Buñuel e do italiano Píer Paolo Pasolini.

No final dos anos 1970, com o início da abertura política, Glauber voltou ao Brasil e surpreendeu a esquerda ao elogiar o governo militar. Seu último filme, “A Idade da Terra”, de 1980, um delírio místico sobre o Terceiro Mundo, não agradou à crítica brasileira e estrangeira. À frente de seu tempo, e extremamente hermético, disputou o Festival de Veneza, que premiou “Atlantic City”, de Louis Malle, uma produção mais tradicional.

No início de 1981, o cineasta brasileiro foi viver com a família em Portugal, mas, gravemente doente, só retornou um dia antes de sua morte, deixando o país mais pobre cultural e intelectualmente.

Depois de sua morte o cinema brasileiro nunca mais foi o mesmo, passou por um processo que Glauber odiava, a hollywoodinização dos nossos filmes, começou a decadência, com filmes baseados em romances, com filmes de teor erótico, e o principal tema, que Glauber mostrava, a realidade brasileira foi esquecida, alienando os cinéfilos e dando espaço a massificação do cinema americano.

Muitos acham, inclusive se assistirmos ao filme “Labirinto do Brasil” (2003) um documentário de Silvio Tendler, alguns “amigos” de Glauber dizendo que se ele ainda estivesse vivo, ele também se renderia ao novo cinema nacional, na minha opinião se ele estivesse vivo, mandaria esse diretores pra...pra aquele lugar, uma verdadeira humilhação em que todos os diretores se renderam aos padrões americanos e hoje fazem filmes inúteis e que não colaboram com o progresso e o lema colocado por Glauber...o de mostrar a situação e a pobreza brasileira.

Friday, August 11, 2006

"ELES O FIZERAM...QUERIA SABER O MOTIVO"

Olá amigos essa semana cometi um crime...um crime as velhas comédias, aos filmes que não precisavam apelar pra ser engraçados, um crime a piada bem feita que com um simples olhar já nos fazia sorrir e gargalhar...agora pergunto...que motivo leva um ator a tentar copiar um gênio e sujar o nome de uma série tão maravilhosa quanto essa...

Estou falando de Steven Martin e seu pior filme "A Pantera Cor de Rosa", o que faz um ator com tantos filmes inesquecíveis como "Antes Só do que Mal Acompanhado" ou o genial "Um espírito baixou em mim" e "Cliente morto não paga" ou no bonito "O Pai da Noiva" e no divertido "Os Picaretas" e não esquecendo o dentista psicótico da "Pequena Lojas dos Horrores", o que fez ele levar pro cinema um remake da Pantera e tentar superar um dos mestres na arte de atuar, Peter Sellers...

O filme é horroso do começo ao final...acho que a única coisa que se salva é a abertura do filme com a nova roupagem do desenho da Pantera...o resto...pode jogar no lixo...as piadas são grotescas, o elenco que na maiora tem atores sérios demais como Kevin Kline e Jean Reno, não embala ninguém nem a maravilhosa Beyoncé é capaz de salvar o filme...

O Clouseau criado por Steve Martin não passa de uma caricatura da caricatura imaginada por Sellers. As piadas sobre o seu sotaque não têm a menor graça e servem apenas para mostrar a gigantesca diferença entre o inspetor original e este xerox borrado e sem cores.

O Clouseau de Sellers não era estúpido. Ele até poderia fazer coisas estúpidas, mas era incrivelmente inocente e apenas (bastante) atrapalhado. Já o personagem de Martin é patético, um reflexo do emburrecimento da comédia atual. Prova maior é o uso mais que batido da flatulência, elemento cômico que leva, no máximo, adolescentes ao riso.

Olha...se vc não assistiu no cinema....sorte...mas se vc quiser alugar, faça algo mais interessante...pq assistir a esse remake, digamos é dispensavél...não perca tempo...e assista aos filmes do Inspetor Clouseau de Sellers que são geniais...

E antes que eu esqueça, o que dizer, então, de A pantera cor de rosa , cuja série de erros culmina já no começo com o título em português, que não usa os hífens pedidos pela regra?

Abraços e até a próxima...rsrsrs

Monday, August 07, 2006

"JULHO DE FÉRIAS"

Pois é...estamos em agosto e estou meio atrasado com as postagens...mas entendam...estava
de férias...degustando um bom filminha tanto no cinema como em casa...e claro...estou aqui pra
relatar minha opiniões sobre três filmes desta temporada não tão fria em São Paulo...mas isso é um outro assunto...o que interessa são os filminhos que vi...então vamos...
Meu primeiro filme foi o terceiro filme dos heróis mutantes...Os X-Men III...cheguei no cinema um dia antes de sair de cartaz do Cine Bristol na Paulista...estavam eu e mais...sete pessoas...o filme na minha opinião é o melhor da série...tanto nos efeitos como no roteiro...é difícil encaixar tantos personagens num filme de uma hora e meia...mas valeu a pena até o letreiro final na cena que já é uma das minhas favoritas...destaque para a maravilhosa e linda Famke Janssen como
Jean Grey, mas eu prefiro quando ela se transforma em Fênix Negra...Ian McKellen como o sempre irresistivél Magneto...

Depois desse filme pensei...vou logo assistir ao Superman...afinal....o último foi um desastre...nem Christopher Reeve consegue salvar aquela bomba de Superman IV...mas fui na fé...que Brian Singer diretor de X-Men I e II fosse dar conta do recado...o cinema estava lotado e um monte de moleques gritando...o pior foi uma turminha que ficou do meu lado e não parava de falar...mas vamos ao filme...uma verdadeira homenagem a Reeve, a Richard Donne (Superman I) e ao cinema...que na onda de tantos efeitos, soube dosar e cadênciar os efeitos...não ao exagero e nem ao ridículo...destaque do filme...Brandon Routh que faz a gente sentir saudades de Reeve...Kate Bosworth como Lois Lane, finalmente uma Lois bonita...e ele Kevin Spacey como Lex Luthos...ele deve ter assistido e muito aos antigos filmes Superman para compor um Lex tão belo como o de Gene Hackman...

E por último foi ver a continuação de Piratas do Caribe...esse sim...uma verdadeira ode aos filmes clássicos de aventura de capa e espada, com muito humor negro, muito romance, e claro uma história que vai do começo ao fim com uma energia maravilhosa...todos ali em sincronia...todos ali com papéis especificos e determinados, colocando novos e velhos personagens em conflito...e deixando um clima de suspense no final, pra que no ano que vem com a conclusão do filme a pergunta maior se responda...será que o Capitão Jack Sparrow morreu...destaque para ele Johnny Depp, perfeito e senhor do filme...e a bela Keira Knigtley como Elizabeth Swann....

O único triste dessa história toda é não ter ido assistir ao Profecia, o remake do clássico dirigido por Richard Donner e que teve uma bilheteria fraca...e segundo os criticos de plantão o filme não tem suspense nenhum e até copia as mesmas situações do filme original...

Bom...agora vem o segundo semestre e vamos ver o que vem por aí.....